Nesta quarta-feira (18/09), a Guarda Costeira dos Estados Unidos divulgou um vídeo mostrando destroços do submersível Titan, da Ocean Gate, no fundo do oceano, após a embarcação implodir em junho de 2023.
Os investigadores abriram uma audiência sobre a tragédia na segunda-feira (16/09), que abordará “eventos históricos pré-acidente, conformidade regulatória, deveres e qualificações dos membros da tripulação, sistemas mecânicos e estruturais, resposta a emergências e a indústria submersível”, segundo a Guarda Costeira.
A Guarda Costeira relatou ter encontrado “restos humanos presumidos” entre os destroços do submersível, localizados a cerca de 4 mil metros de profundidade, apenas 500 metros da proa do Titanic.
A investigação atual busca determinar se houve falhas de design ou construção que possam ter contribuído para a tragédia, na tentativa de prevenir futuros acidentes.
Pouco antes da implosão, o Titan enviou uma última mensagem ao navio de apoio na superfície, o Polar Prince, afirmando que “tudo estava bem”.
Apesar disso, a comunicação foi perdida logo após o submersível atingir a profundidade de 3.346 metros. Quatro dias depois, os destroços do submersível foram localizados, confirmando a tragédia que vitimou todos os ocupantes.
Relembre o caso
O submersível tentava chegar aos destroços do Titanic, localizados a 3.800 metros de profundidade.
Os cinco tripulantes a bordo morrerem: Stockton Rush, fundador e CEO da operadora do navio; o empresário Shahzada Dawood e seu filho de 19 anos, Suleman Dawood; o aventureiro Hamish Harding; e o mergulhador francês Paul-Henri Nargeolet.
Em foto divulgada na segunda, o cone de caud do Titan, no fundo do Oceano Atlântico, pôde ser visto a centenas de metros do Titanic.
*Com informações CNN
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