Para enfrentar a escalada de violência no Equador, que se propagou com a fuga do maior líder de facção do país, mais conhecido como Fito, desde a terça-feira (9/1), os presidentes de Argentina, Bolívia e Colômbia decidiram enviar suas respectivas forças de segurança para ajudar o governo equatoriano, de acordo com as mensagens divulgadas na plataforma X (antigo Twitter).
Confira a movimentação de criminosos no Equador:
Em nota, o Ministério das Relações Exteriores da Argentina manifestou o “mais forte apoio” às autoridades e ao povo do equatoriano na “luta contra as ações do crime organizado que procura minar o Estado de direito”.
A Argentina em declaração da ministra da Segurança, Patricia Bullrich, em uma entrevista ao canal TNA ofereceu enviar as forças armadas do país para ajudar o governo equatoriano.
Anteriormente, o Ministério do Interior do Peru tinha determinado o envio “imediato” de forças de segurança para a fronteira, com o objetivo de reforçar a segurança no país.
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O presidente da Bolívia, Luis Arce, afirmou que está disposto a trazer a tranquilidade de volta às ruas do Equador e que repudia todo ato de violência. Ele também expressa o apoio e solidariedade ao governo do Equador.
Desde el Estado Plurinacional de #Bolivia repudiamos los hechos de violencia acaecidos en las últimas horas en la hermana República del #Ecuador. Expresamos nuestra plena solidaridad al pueblo y gobierno ecuatoriano que atraviesa una situación crítica de seguridad y lucha contra…
— Luis Alberto Arce Catacora (Lucho Arce) (@LuchoXBolivia) January 10, 2024
“Expressamos nossa total solidariedade ao povo e ao governo equatoriano, que atravessa uma situação crítica de segurança e de luta contra o crime. Expressamos nossa disposição de apoiar para que a tranquilidade retorne às ruas do Equador”, escreveu Arce no X (antigo Twitter).
Outro governante que ofereceu apoio foi o presidente colombiano, Gustavo Petro. Nas redes sociais, Petro disse que segue atento às atualizações sobre a situação no país vizinho.
Conflito Armado
O país vive uma das piores crises de segurança dos últimos anos. O caso se agravou após a fuga de um dos maiores criminosos do país, José Adolfo Macías Villamar, de 44 anos, o Fito.
O presidente equatoriano, Daniel Noboa, decretou estado de “conflito armado interno” no país e passou a classificar as facções criminosas como grupos terroristas.
*com informações Metrópoles