Após fazer um estudo das mudanças climáticas em nosso planeta ao longo das últimas décadas, a NASA divulgou um vídeo em que é possível observar os impactos sofridos pela Terra. Os dados mostram a distribuição global e a variação da concentração de dióxido de carbono (CO2) observada pelo sondador infravermelho atmosférico (Airs) na nave espacial Aqua ao longo de um período de 20 anos.
É possível ver também um aumento contínuo do dióxido de carbono, como visto na mudança de cor do mapa de amarelo claro para vermelho, à medida que o tempo avança.
Outra característica é a variação sazonal do dióxido de carbono no hemisfério Norte, que é regida pelo ciclo de crescimento das plantas. Pode ser visto como uma pulsação nas cores, com uma mudança para cores mais claras começando em abril/maio de cada ano e uma mudança para o vermelho à medida que o final de cada estação de crescimento passa para o inverno.
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Apesar dos alertas sobre alterações climáticas emitidas pelo Painel Intergovernamental sobre Alterações Climáticas (IPCC) desde 1990, as emissões globais continuaram a aumentar na última década, atingindo o ponto mais alto da história.
O verão de 2023 foi o mais quente já registado, segundo dados do Serviço de Alterações Climáticas da União Europeia (UE) divulgados em setembro de 2023. O período de três meses, de junho a agosto, superou por larga margem os recordes anteriores, com uma temperatura média de 16,8ºC, 0,66ºC acima da média.
Cortes drásticos no uso de combustíveis fósseis, cultivar florestas e comer menos carne são apenas algumas das ações necessárias nesta década para conter o aquecimento global a 1,5ºC acima das temperaturas pré-industriais, afirmou um importante relatório da agência de ciência climática da ONU, em 4 de abril de 2022.
*com informações CNN