A União Europeia tem pressionado as plataformas X (antigo Twitter) e Meta (Facebook, Instagram e WhatsApp), devido aos inúmeros casos de desinformações que estão circulando pelo mundo sobre a guerra entre Israel e Hamas.
O bloco europeu exigiu que ambas as empresas removam conteúdos ilegais de suas redes sociais, caso contrário, poderão se submeter a multas de até 6% de seu faturamento global e, caso não cumpram, poderão ser proibidas de operar na Europa.
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Com o grande alcance das redes sociais espalhadas por todo mundo, desinformações relacionadas ao conflito, como vídeos e imagens adulteradas, tem sido propagadas de maneira avassaladora
Imagens antigas publicadas no X sendo relacionadas ao conflito atual, assim como Deep Fakes (conteúdos manipulados), compartilhados pelas plataformas do grupo Meta tem sido visto nas redes sociais.
“Pela regra europeia, as plataformas são obrigadas a combater a divulgação de conteúdos ilegais e a rever sistemas para garantir a proteção de usuários menores de idade.” Disse Thierry Breton, comissário da União Europeia.
O que diz o Elon Musk
Após ser questionado sobre as postagens listadas por Breton feitas no X, rede social da qual é dono, Musk disse:
“Realizamos nossas ações abertamente. Não há acordos nos bastidores. Por favor, poste suas preocupações explicitamente nesta plataforma.”
O que diz Zuckerberg
A Meta afirmou que estabeleceu uma central para monitorar as postagens, e que suas equipes trabalham para agir em relação à conteúdos que violem as políticas ou leis locais.
“Após os ataques terroristas do Hamas contra Israel no último sábado, rapidamente estabelecemos um Centro de Operações Especiais com profissionais, incluindo fluentes em hebraico e árabe, para monitorar de perto e responder a essa situação que está em rápida evolução. Nossas equipes estão trabalhando ininterruptamente para manter nossas plataformas seguras, tomar medidas sobre conteúdos que violem políticas ou leis locais e coordenar com verificadores de fatos independentes da região para limitar a disseminação de desinformação. Seguiremos com esse trabalho à medida que o conflito continue.”
*Por Marcela Donelli