Ucrânia lança ataque de drones em refinaria russa e Rússia testa míssel hipersônico

(Foto: Reprodução/X)
A Ucrânia realizou na noite de sábado (13) um ataque massivo de drones contra a Rússia, atingindo como um dos alvos a refinaria de petróleo de Kirishi, no noroeste do país. De acordo com autoridades locais, os destroços provocaram um incêndio nas instalações, que foi rapidamente controlado, sem registro de feridos.
O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, comemorou a ofensiva e declarou que os ataques contra estruturas petrolíferas “limitam a capacidade de guerra da Rússia”.
💥 Russia: Kirishi Oil Refinery struck by Ukraine near Saint Petersburg in Leningrad region.
It is the second-largest refinery in all of Russia with a refining capacity of 20.2 million tons per year; 402,000 barrels per day.https://t.co/umeBY6BG7E pic.twitter.com/zjmgbkXGEq— Igor Sushko (@igorsushko) September 14, 2025
O Ministério da Defesa russo informou que 361 drones foram abatidos pelos sistemas de defesa aérea, além de quatro bombas aéreas guiadas e um míssil americano do tipo HIMARS. Já as forças ucranianas relataram ter derrubado um míssil balístico e 164 drones disparados por Moscou.
Enquanto isso, a Rússia anunciou o teste do míssil hipersônico Zircon durante exercícios militares conjuntos com Belarus. No mesmo dia, dois trens de carga descarrilaram na região de Leningrado, resultando na morte de um maquinista, e uma explosão em trilhos no oeste do país matou três pessoas. Kiev não assumiu responsabilidade pelos episódios, mas reforçou que seu alvo são infraestruturas utilizadas para o transporte de tropas e suprimentos russos.
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A escalada do conflito atingiu também países vizinhos. A Romênia relatou a entrada de um drone russo em seu espaço aéreo, enquanto a Polônia mobilizou caças e chegou a fechar temporariamente um aeroporto durante ataques à Ucrânia.
Em reação, a Otan anunciou a operação “Eastern Sentry”, voltada ao reforço da defesa no leste europeu, com participação de tropas de França, Reino Unido, Alemanha e outros aliados.
Nos Estados Unidos, o presidente Donald Trump defendeu a adoção de novas sanções severas contra Moscou, condicionando-as à suspensão da compra de petróleo russo pelos países da Otan. Trump também propôs tarifas de até 100% sobre produtos chineses, numa estratégia para pressionar Pequim a atuar pelo fim do conflito.
