O ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou na segunda-feira (11/3) que, caso seja eleito em novembro, um de seus primeiros atos será libertar os presos envolvidos no ataque contra o Capitólio do país, em 2021.
Na sua rede social, a Truth Social, Trump postou:
“Meus primeiros atos como seu próximo presidente serão fechar a fronteira e libertar os reféns de 6 de janeiro que foram presos injustamente”.
A declaração já despertou reações de políticos democratas. A porta-voz da campanha do presidente Joe Biden, Sarafina Chitika, disse em comunicado:
“O povo americano não se esqueceu do violento ataque ao nosso Capitólio em 6 de janeiro — eles sabem que Trump é muito perigoso para ser deixado perto do Salão Oval [gabinete da Presidência] novamente, eles irão proteger a nossa democracia e manter Trump fora da Casa Branca em novembro”.
Trump é o favorito para conquistar a indicação do Partido Republicano para disputar a eleição presidencial contra Joe Biden no final do ano.
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Relembre o ataque ao Capitólio
Em 6 de janeiro de 2021, milhares de manifestantes invadiram o Capitólio, a sede do governo dos EUA, revoltados com acusações nunca comprovadas de fraude eleitoral. A invasão tinha por objetivo impedir a posse do recém-eleito presidente Biden. O prédio foi vandalizado e cinco pessoas morreram. Cerca de 140 policiais ficaram feridos na invasão.
Desde então, 1.358 pessoas, entre homens e mulheres, foram acusadas de invadir o prédio, segundo dados divulgados pelo Departamento de Justiça. No fim daquele ano, 725 cidadãos haviam sido presos.
Os condenados pela invasão na Justiça chegam a 500, com penas que variam entre dias a 20 anos de prisão.
Trump, por sua vez, enfrenta 91 acusações criminais em quatro julgamentos separados. Em dois desses julgamentos ele é acusado por tentar, supostamente, reverter o resultado das eleições de 2020.
Com informações de Metrópoles