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Trump admite que existe fome na Faixa de Gaza, apesar das negativas de Israel

Trump admite que existe fome na Faixa de Gaza, apesar das negativas de Israel

Donald Trump em reunião com o primeiro-ministro britânico, Keir Starmer (Foto: Reprodução/X).

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou nesta segunda-feira (28/7), que “há fome real” na Faixa de Gaza e não é possível “fingir que não”. As falas de Trump vão de encontro às declarações do primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, que no fim de semana afirmou que “não há fome em Gaza”.

A declaração de Trump ocorreu durante uma reunião com o primeiro-ministro do Reino Unido, Keir Starmer, na Escócia. O líder americano disse:

“Podemos salvar muita gente, há fome real, você não pode fingir isso”.

No domingo (27/07), Netanyahu disse que não há fome em Gaza, uma vez que Israel permitiu a entrada de ajuda durante a guerra, em uma conferência cristã na cidade de Jerusalém.

O presidente americano também afirmou que os EUA trabalhariam com outros países para fornecer mais assistência humanitária à população de Gaza, incluindo alimentos e saneamento. Ele também disse que vai criar um “centro de alimentos” no local, e que Israel tem responsabilidade sobre a chegada de ajuda humanitária ao território:

“Israel pode fazer muito pelo aceso a alimentos, e tem muita responsabilidade pelo fluxo de ajuda”.


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Entenda o caso: Guerra Israel x palestinos

Israel realiza intensos ataques na Faixa de Gaza desde outubro de 2023, após o Hamas ter lançado um ataque terrorista contra o país.

Entre 7 de outubro de 2023 e 13 de julho de 2025, o Ministério da Saúde de Gaza informou que pelo menos 58 mil palestinos foram mortos e mais de 138 mil ficaram feridos. Isso inclui mais de 7.200 mortos desde o fim do cessar-fogo em 18 de março deste ano.

A ONU (Organização das Nações Unidas) informou em 11 de julho deste ano que 798 pessoas foram mortas tentando obter alimentos, desde o final de maio, quando a GHF (Fundação Humanitária de Gaza), sediada nos EUA, começou a distribuir alimentos. Dessas mortes, 615 foram registradas perto de locais da GHF e 183 nas rotas de comboios de ajuda humanitária, principalmente da ONU.

*Com informações de CNN Brasil