O Ministério da Segurança da Argentina informou, nesta quarta-feira (3/1), que uma ação da Polícia Federal da Argentina (PFA) e Unidade de Investigação Antiterrorista prendeu três suspeitos de atividades terroristas dentro do país. Os três presos são de nacionalidade síria e libanesa e continham passaportes da Venezuela e da Colômbia.
De acordo com as investigações os suspeitos se reuniriam em Buenos Aires, onde planejariam um ataque terrorista islâmico, identificado pela polícia, devido a entrega de uma encomenda, de 35 quilos, do Iêmen ao trio.
“Eles estavam à espera de um pacote que veio através dos sistemas de entrega do Iémen, foi um forte sinal de alerta”, disse a ministra de segurança Patrícia Bullrich.
A ministra também declarou que a forte preocupação era a informação que havia um quarto de hotel que os três alugaram a duas quadras da Embaixada de Israel.
“Agora está tudo sob sigilo sumário e não vamos divulgar os nomes”, esclareceu Bullrich.
Ainda segundo as declarações de Bullrich, os nomes dos suspeitos não serão revelados porque não sabem se são verdadeiros e porque uma destas pessoas já tinha “outras entradas na Argentina com passaportes de nacionalidade diferente da que utilizou neste ocasião.”
Leia mais:
Milei envia carta comunicando que Argentina deixará de participar do Brics
VÍDEOS: Explosões em cemitério do Irã mata mais de 100 e fere cerca de 200 pessoas
Ação policial da Argentina
O cumprimento dos três mandados de prisão aconteceu em três locais diferentes do país. Também foram apreendidos celulares, que serão analisados.
Um dos suspeitos, de origem síria, foi preso no aeroporto Jorge Newbery, em Buenos Aires. Ele tinha passaportes da Venezuela e Colômbia.
Os outros dois suspeitos foram presos em um endereço no centro de Buenos Aires e na cidade de Avellaneda.
Alerta total
As autoridades argentinas estão em alerta por causa da 15ª edição dos Jogos Pan-Americanos Macabeus, que acontecem em Buenos Aires até quinta-feira (4/1).
O país tem um departamento específico de investigação antiterrorista dentro da Polícia Federal.
*com informações La Nacion e Metrópoles