Desde o início do conflito em Israel contra o grupo Hamas no sábado (7) três brasileiras continuam desaparecidas. São elas Celeste Fishbein, 18 anos; Bruna Valeanu, 24; e Karla Stelzer Mendes, 41.
As autoridades apresentaram uma lista inicial com os brasileiros desparecidos com os nomes de Ranani Glazer, 24; Rafael Zimerman, 27. O primeiro teve a morte confirmada. O segundo se encontra hospitalizado.
Leia também:
Brasileiro desaparecido após conflito em Israel é encontrado morto
VÍDEO: Pai palestino é visto abraçando, cantando e dançando com filha morta
As informações do site são que Karla estava na mesma rave que Zimerman, e tem um filho de 19 anos. Já Celeste Fishbein, que estava na casa do namorado em Gaza, não é localizada desde as 11 horas (horário local) do último domingo (8).
A carioca Bruna Valeanu, de 24 anos, se mudou para Israel em 2015. Atualmente, fazia Comunicação e Sociologia/Antropologia na Universidade de Tel Aviv. Ela também foi instrutora de tiro das Forças de Defesa de Israel, entre 2018 e 2020.
Na segunda-feira (9), foi confirmada a morte de Ranani Glazer. Ele é uma das vítimas dos ataques do grupo Hamas à rave Universo Paralello, que ocorria próxima à Faixa de Gaza.
No mesmo festival Glaze e Rafael Zimerman estavam juntos em um abrigo que foi atacado. Zimerman conseguiu fugir ao lado da namorada de Glazer, Rafaela Treistman e foi encontrado em estado de choque, após atingido por estilhaços de granadas, mas tem seu estado estável.
O Movimento de Resistência Islâmica
Em seu quarto dia, a guerra entre Israel e o Hamas entrou com um saldo de 1,5 mil mortos confirmados até o momento. Os feridos já passam de 4,5 mil.
O Hamas teria mais de 100 reféns e ameaçou matar cada um por cada contraofensiva. Em contrapartida Israel convocou 300 mil reservistas, além de ter encontrado 1,5 membros mortos do Hamas.
O Movimento de Resistência Islâmica é um grupo radical que foi financiado pelo Irã, cujo objetivo oficial seria “garantir a libertação dos palestinos e lutar pelo fim de Israel”.
O líder do Irã, Ali Khamenei, chegou a chamar o país de “câncer”. O Hamas assumiu o controle da Faixa de Gaza em 2007, quando jurou destruir os inimigos.
O estatuto do Hamas inclui Israel como território palestino, e define a Palestina como terra islâmica, não judia. Foi criado com o início dos conflitos na Faixa de Gaza, e o Hamas é considerado um grupo antissemita, pois também ataca os judeus enquanto povo.
*Com informações Metrópoles