Um forte terremoto de magnitude 5,9 sacudiu, nesta segunda-feira (3/6, noite de domingo, 2/6, em Brasília) em Wajima, na província de Ishikawa, mas não foi emitido nenhum alerta de tsunami, informou a Agência de Meteorologia do Japão (AMJ).
O tremor foi registrado às 06h31 locais (18h31 de domingo em Brasília) e teve seu epicentro na península de Noto, onde outro sismo devastador causou mais de 230 mortes em 1º de janeiro.
O terremoto foi sentido em grande parte do Japão, inclusive na capital Tóquio, com intensidades variadas. Outros terremotos na sequência afetaram a região, como um ocorrido às 6h40, de magnitude 4,8 e intensidade 4.
As autoridades locais indicaram que, inicialmente, não houve relatos de danos, mas continuam recolhendo informação, segundo a televisão pública NHK.
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No mês passado, o país registrou um terremoto de magnitude 6,1 na região de Fukushima, no nordeste, informou a Agência Meteorológica do Japão.
#Japão #Alerta de terremoto: Prefeitura de Ishikawa Wajima e Suzu atingidas com magnitude 5+
no entanto, sem risco de danos por tsunami #Japan #earthquake #Ishikawa #Wajima #SuzuFonte: NHK News pic.twitter.com/0OhKg7ZxTq
— Natalie🇫🇷🇵🇹🇯🇵 🇰🇷🇮🇱🇦🇪🇹🇷🇨🇳🇧🇷 (@fabien_natie) June 3, 2024
A operadora da usina nuclear Kashiwazaki-Kariwa, na região do tremor, anunciou a suspensão das operações para avaliar possíveis danos, segundo a NHK.
A emissora advertiu que muitos edifícios no litoral do Mar de Japão já haviam sido danificados no potente sismo de janeiro e suas réplicas.
O terremoto de 1º de janeiro destruiu edifícios, causou incêndios e derrubou infraestruturas na península de Noto, quando as famílias comemoravam o Ano Novo.
Situado sobre quatro placas tectônicas a oeste do “Círculo de Fogo” do Pacífico, o Japão é um dos países de maior atividade sísmica do mundo.
O arquipélago de 125 milhões de habitantes registra aproximadamente 1.500 tremores por ano, cerca de 18% da sismicidade global, a maioria deles leves.