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Tempestade solar provoca rara aurora austral na América do Sul e boreal na Europa, nesta sexta (10/5)

Tempestade solar provoca rara aurora austral na América do Sul e boreal na Europa, nesta sexta (10/5)

Jornalismo
Por Jornalismo | 10/05/24 às 23:20h

Uma enorme tempestade solar registrada na Terra nesta sexta-feira (10/05), provocou raras auroras boreais na Europa e América do Sul.

O fenômeno pouco comum pelo nosso país, e mais frequente nas paisagens nos Árticos, a surpreender muitas pessoas desde o norte ao sul do país. Na Argentina e no Chile, o fenômeno provocou uma rara aurora austral que pode ser vista em Los Lagos e no Ushuaia.

Essa é a mais forte tempestade solar, em vinte anos, que atingiu o nosso planeta, com um espetáculo de luzes coloridas pelas auroras austral e boreal nos dois hemisférios do planeta.

A enorme atividade geomagnética já era esperada com a intensidade atividade solar dos últimos dias. O fenômeno foi tão forte que as auroras puderam ser observadas em latitudes médias.

Grande parte da Europa observou a aurora nesta noite de sexta, mesmo em locais no Sul da Itália, perto do Mediterrâneo. A tormenta solar é resultado da chegada da primeira das seis ejeções de massa coronal lançadas em direção à Terra pela mancha solar gigante AR3664, e que atingiu hoje o campo magnético do nosso planeta.


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Brent Gordon, dos serviços meteorológicos espaciais da Administração Nacional Oceânica e Atmosférica (NOAA, na sigla em inglês) dos Estados Unidos., sugere que as pessoas tentem tirar fotografias noturnas com seus celulares, mesmo que a aurora não seja visível a olho nu. “Você se surpreenderia com o que pode ser visto na foto” capturada com os celulares mais modernos, afirmou.

As autoridades recomendam à população que siga as medidas padrões diante de possíveis apagões, como ter em mãos lanternas, baterias e rádios meteorológicos.

A maior tempestade solar registrada é o “evento de Carrington”, de 1859: destruiu a rede telegráfica nos Estados Unidos, provocou descargas elétricas e a aurora boreal foi visível em latitudes inéditas, até a América Central.