Os homens suspeitos de realizar um ataque terrorista em Moscou na sexta-feira (22/03), em uma sala de concertos, entraram brevemente na Turquia para renovar as suas autorizações de residência russas, mas sua radicalização não aconteceu lá, disse um oficial de segurança turco à Reuters nesta segunda-feira (25/03).
Não existia nenhum mandado de prisão contra os agressores na época, o que significa que podiam viajar livremente entre a Turquia e a Rússia, afirmou a autoridade, falando sob condição de anonimato, acrescentando que os suspeitos viviam em Moscou há muito tempo.
Dois dos agressores deixaram a Turquia para viajar para Moscou no mesmo voo, em 2 de março de 2024, ainda segundo essa fonte.
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Mais de 130 pessoas morreram e dezenas ficaram feridas no ataque, que foi reivindicado pelo Estado Islâmico.
Enquanto isso, Vladimir Putin, presidente da Rússia, afirmou que radicais islâmicos estão por trás do ataque, mas tentou relacionar o caso à Ucrânia.
França e Estados Unidos, por sua vez, dizem que dados de inteligência indicam que o Estado Islâmico realmente seria o idealizador do massacre.
*com informações da CNN.