Segundo a agência de notícias AFP, doze pessoas já morreram em protestos contra a reeleição de Nicolás Maduro, na Venezuela. Além disso,749 pessoas foram presas no segundo dia consecutivo de manifestações, marcadas pelo uso de violência das forças de segurança.
Os protestos estão sendo liderados por María Corina Machado, principal nome da oposição, que questiona o resultado das eleições do último domingo (28/7). Machado foi impedida de concorrer, mas apoiou o candidato Edmundo González, que teria vencido o pleito de acordo com a oposição.
Maduro foi proclamado presidente pelo Conselho Nacional Eleitoral (CNE) na segunda-feira (29). O órgão deu vitória a Maduro, com 80% dos votos contabilizados e sem mostrar todas as atas de votação.
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Na terça-feira (30), a Organização dos Estados Americanos (OEA) publicou relatório em que aponta vícios nas eleições da Venezuela e não reconhece o resultado do pleito.
Ao menos 17 países contestaram a reeleição do líder chavista, dentre eles, Argentina, Alemanha, Itália e Reino Unido. Protestos contra Maduro também têm sido registrados no Brasil, e também em Madri, na Espanha, e na Cidade do México.
Segundo fontes ouvidas pela Reuters, a oposição espera que o aumento dos protestos e a pressão estrangeira abram caminho para a divulgação das contagens das urnas ou para uma solução negociada.
Com informações de Metrópoles.