Nesta sexta-feira (1º/12) os ataques israelenses recomeçaram na Faixa de Gaza. Como novos grupos de reféns não foram libertados pelo Hamas, o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu alegou que o grupo extremista quebrou as regras do acordo.
De acordo com o gabinete de Netanyahu, o Hamas não libertou todas as mulheres que eram reféns e ainda lançou foguetes contra Israel.
“Com o recomeço dos combates, enfatizamos que o governo israelense está empenhado em alcançar os objetivos da guerra: libertar os nossos reféns, eliminar o Hamas e garantir que Gaza nunca representará uma ameaça para os residentes de Israel”, postou o gabinete do primeiro-ministro.
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Diante Do anúncio, Israel iniciou um ataque aéreo no sul de Gaza, em locais como a comunidade de Abassan, a leste da cidade de Khan Younis. Uma casa a noroeste da Cidade de Gaza também foi atingida, logo após o fim do cessar-fogo.
Já o Hamas disse por comunicado que Israel recusou todas as ofertas porque tinham [tomado] decisão prévia de retomar a sua agressão criminosa contra a Faixa de Gaza”. O grupo diz que o governo israelense não aceitou proposta para libertar mais prisioneiros e os cadáveres de uma família israelense morta em ataques aéreos do país.
Da fronteira, era possível ouvir explosões e ver uma fumaça preta saindo da área de Gaza, já em Israel, sirenes para aviso de bombas foram acionadas, dando a entender que o Hamas também recomeçou seus ataques.
Segundo o Ministério da Saúde de Gaza, 14 palestinos acabaram mortos nesse retorno de ataques aéreos. O site Al Jazeera falou em seis mortos em Rafah e Khan Younis, além de sete vítimas na área de Maghazi.
Panfletos foram distribuídos pedindo que moradores civis de certas áreas de Khan Younis deixem suas casas.
*com informações Metrópoles