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VÍDEO: Rússia e Cazaquistão vivem piores inundações em 70 anos

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Autoridades da Rússia e do Cazaquistão emitiram comunicados sobre as inundações causadas pelas chuvas e pelo derretimento da neve nas últimas duas semanas. Os rios transbordaram rapidamente o que causou as piores inundações das últimas décadas, anunciaram as autoridades de ambos países nesta terça-feira (09/04).

Os boletins informam que são as piores inundações dos últimos tempos afetando milhares de pessoas.

As enchentes foram causadas por chuvas torrenciais e um rápido degelo devido ao aumento das temperaturas. As operações de resgate ocorreram no oeste e no norte do Cazaquistão.

Autoridades russas anunciaram 6.500 retiradas e mais de 10.550 casas inundadas em regiões nos Urais e na Sibéria. Em cinco regiões do Cazaquistão, a água inundou mais de 3.700 casas e os rios continuam a transbordar.


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Várias regiões decretaram estado de emergência nos dois países, com cidades e aldeias completamente inundadas. Em Orsk, na região de Oremburgo, na Rússia, milhares de pessoas tiveram de ser retiradas de casa.

“No início, dormíamos no chão e ainda há pessoas a dormir no chão. Não há camas suficientes. Disseram que iam pôr mais camas quando houvesse”, conta uma residente local, temporariamente abrigada numa escola.

O nível do rio Ural, que atravessa a Rússia e o Cazaquistão, e é considerado a fronteira entre Europa e Ásia, subiu para quase 11 metros, após a rutura de uma barragem causada pelas chuvas torrenciais. Mais de 11 mil edifícios residenciais ficaram danificados ou destruídos.

Serguei Salmin, presidente da Câmara de Oremburgo, perto da fronteira com o Cazaquistão, garantiu esta terça-feira que todas as famílias afetadas seriam indenizadas pelos danos causados.

O presidente do Cazaquistão, Kassym Jomart Tokayev, alertou para um dos piores desastres naturais dos últimos 80 anos e acusou as autoridades locais de falta de preparação.

O dilúvio de água derretida sobrecarregou dezenas de assentamentos em áreas do Cazaquistão perto do rio Tobol. Segundo as autoridades locais, foram os níveis mais altos já registrados nesses locais.

 

*com informações EuroNews e AFP.

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