A conclusão do relatório provisório da Organização Meteorológica Mundial (OMM) afirma que 2023 será o ano mais quente, registrando 1,4ºC, ultrapassando o ano de 2016 quando o mundo estava cerca de 1,2ºC mais quente do que a média pré-industrial.
“Os níveis de gases de efeito estufa estão em patamares recordes. As temperaturas globais estão em níveis recordes. O aumento do nível do mar é recorde. A baixa no gelo marinho da Antártida é recorde”, disse o secretário-geral da OMM, Peterri Taalas.
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Neste ano, o gelo marinho da Antártica atingiu sua menor extensão máxima no inverno já registrada, cerca de 1 milhão de quilômetros quadrados a menos do que o recorde anterior.
As geleiras suíças perderam cerca de 10% de seu volume remanescente nos últimos dois anos, segundo o relatório. E os incêndios florestais queimaram uma área recorde no Canadá, totalizando cerca de 5% das florestas do país.
A mudança climática, impulsionada pela queima de combustíveis fósseis, combinada com o surgimento do padrão climático natural do El Niño, elevação de concentrações médias globais de dióxido de carbono aumentaram as temperaturas globais.
Segundo a OMM, os impactos do El Nino provavelmente deverão durar até abril de 2024.
*com informações CNN Brasil e OMM