A agência britânica British Antarctic Survey, detectou pela primeira vez casos de gripe aviária na Antártida em aves marinhas. O receio é de que a doença se espalhe rapidamente por meio de densas colônias de aves e mamíferos.
“Os casos de gripe aviária altamente patogênica (HPAI) foram confirmados em populações de mandrião grande em Bird Island, Geórgia do Sul, sendo os primeiros casos conhecidos na região da Antártida”, disse a agência em um comunicado na segunda-feira (23).
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A Geórgia do Sul faz parte do território ultramarino a Leste da América do Sul e próximo da Antártida, acredita-se que as aves podem transmitir a doença no retorno da migração para a América do Sul.
Um relatório publicado em agosto apontou essa possível transmissão devido a migração de aves selvagens vindas da América do Sul para locais de reprodução na Antártida e do impacto negativo nas aves e na população mamífera.
“Sua provável suscetibilidade à mortalidade por este vírus e à sua ocorrência em colônias densas de até milhares de pinípedes [focas, leões-marinhos, morsas, lobos marinhos, etc.] e centenas de milhares de aves, permitindo a propagação de forma eficiente do vírus”.
Estes casos ocorrem em um momento em que vários países registram recordes de surtos de gripe aviária. No Japão cerca de 10 milhões de aves foram abatidas para limitar a propagação da doença.