O presidente do Equador, Guillermo Lasso, comparecerá perante o Congresso para enfrentar um processo de impeachment, por suspeita de corrupção. A informação foi divulgada hoje, 10, pelo ministro de Governo, Henry Cucalón.
Um dia antes, o Parlamento decidiu — por 88 votos — levar adiante o processo de destituição contra ele. Esta é a segunda tentativa, em menos de um ano, de remover Lasso do cargo.
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Um ex-banqueiro de direita que registra alta impopularidade, Lasso é acusado de suspeita de peculato, envolvendo um contrato para o transporte de petróleo assinado antes de assumir o cargo, há dois anos. Ele é acusado de não ter determinado, em seu mandato, o encerramento de um contrato entre a Flopec e o grupo internacional Amazonas Tanker, que inclui companhias russas, o que teria provocado um prejuízo de mais de 6 milhões de dólares à estatal equatoriana.
O ministro Cucalón afirmou que “não existe qualquer prova” de que Lasso tenha cometido um crime.
No Legislativo do país, unicameral, é necessário o apoio de 92 do total de 137 membros para destituir o presidente.