Após vários episódios de mordidas do pastor alemão chamado Commander, de 2 anos, do presidente Joe Biden, o animal foi retirado do campus da Casa Branca no intuito de manter a segurança dos funcionários.
Commander já esteve envolvido em vários incidentes, sendo reconhecido pelo Serviço Secreto dos EUA, 11 incidentes com mordidas envolvendo o seu pessoal e fontes relataram que o número real é maior e inclui funcionários da residência executiva e outros funcionários da Casa Branca.
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A família Biden trabalha em busca de soluções para o problema e por intermédio da diretoria de comunicação da primeira-dama emitiu o comunicado.
“O presidente e a primeira-dama preocupam-se profundamente com a segurança daqueles que trabalham na Casa Branca e daqueles que os protegem todos os dias. Eles continuam gratos pela paciência e apoio do Serviço Secreto dos EUA e de todos os envolvidos, enquanto continuam trabalhando em soluções. Commander não está atualmente no campus da Casa Branca enquanto os próximos passos são avaliados”,” disse Elizabeth Alexander, diretora de comunicações.
Não foi informado, segundo a CNN Brasil, um número exato dos incidentes, alguns dos quais podem não ter sido acompanhados como os 11 casos conhecidos.
Embora os hospitais e cuidados de urgência da área de Washington D.C. sejam obrigados a relatar pacientes tratados por mordidas de cães ao Departamento de Saúde de DC, a Unidade Médica da Casa Branca não é obrigada a relatar mordidas de cães, uma vez que está sob jurisdição federal.
Fontes sugerem que a relação entre a família e o Serviço Secreto dos EUA foi tensa pela primeira vez quando o cão mais velho da família, Major, feriu um agente não identificado do Serviço Secreto antes de ser enviado de forma mais permanente para Delaware.
A situação também ocasionou tensões mais amplas entre os Bidens e o Serviço Secreto dos EUA. Esse incidente causou uma quebra de confiança, disse uma fonte familiarizada com a dinâmica.
Major também teve incidentes com mordidas com um engenheiro, segundo uma testemunha do incidente, e um funcionário do Serviço de Parques Nacionais na primavera de 2021.
Embora os Bidens tenham desfrutado de um bom relacionamento com o Serviço Secreto durante a vice-presidência, a situação principal causou “estresse” para o casal em seus primeiros dias na Casa Branca.
Também houve questões sobre a lealdade política dos agentes do Serviço Secreto dos Estados Unidos (USSS) ao ex-presidente Donald Trump, conforme detalhado pelos aliados de Biden ao The Washington Post durante a transição presidencial no final de 2020.
Anthony Guglielmi Guglielmi, porta-voz do Serviço Secreto contestou quaisquer relatos de tensão entre o Serviço Secreto e os Bidens.
“Sobre isso posso dizer com conhecimento de primeira mão que é categoricamente falso. Há um imenso grau de confiança e respeito entre o Serviço Secreto e a primeira família e sabemos que esses sentimentos são mútuos”.
“O Serviço Secreto tem a tarefa de garantir a segurança do complexo da Casa Branca, ao mesmo tempo que minimiza o impacto operacional para aqueles que lá trabalham e vivem. Levamos muito a sério a segurança e o bem-estar dos nossos funcionários e, embora os agentes e oficiais especiais não cuidem nem manuseiem os animais de estimação da primeira família, continuamos a trabalhar”, continuou Guglielmi.
Veja o vídeo do pastor alemão:
* Por Cyaillen Espíndola, com informações da CNN Brasil