De acordo com o anúncio do governo de Israel, a partir desta quarta-feira (18), uma zona humanitária será fornecida aos civis palestinos que se deslocaram ao sul da Faixa de Gaza, a partir da cidade de Al-Mawasi, que fica a 10 quilômetros do Egito.
“Nós recomendamos o deslocamento para áreas abertas no oeste de Khan Yunis e, se for necessária, ajuda humanitária internacional será enviada para lá”, afirmou o coronel Elad Goren, em vídeo divulgado, após um dia aos ataques a um hospital na região.
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Ataque a hospital de Gaza causa pelo menos 500 mortes, diz ministério palestino
Tanto Israel quanto a Jihab islâmica negaram a autoria do ataque que resultou em, pelo menos, 500 mortos, segundo palestinos, em hospital de Gaza.
A Organização das Nações Unidas (ONU) e a Organização Mundial da Saúde (OMS), entre outros órgãos da comunidade internacional, têm pedido para que Israel crie um corredor humanitário. Na terça-feira (17), a ONU denunciou crimes de guerra.
O pedido é para que o trajeto possa servir tanto para que a população palestina consiga sair da zona de guerra na Faixa de Gaza como para que bens de necessidade básica cheguem aos pontos mais afetados.
Apelos ao Oriente Médio
O aumento da tensão no Oriente Médio tem acendido um alerta global. Os líderes latino-americanos não conseguiram entrar em um consenso, e até o presidente dos Estados Unidos (EUA), Joe Biden, disse que a invasão da Faixa de Gaza por parte de Israel é “um grande erro”, ao mesmo tempo firmou apoio à nação israelense, por exemplo. Até o presidente russo, Vladimir Putin, diz tentar um cessar-fogo.
O mesmo ocorre com a ONU, que também não tem um consenso sobre a situação, e teve o acordo contra guerra travado. A expectativa é que o assunto seja retomado nesta terça-feira (17).
*Com informações Metrópoles