Autoridades do estado norte-americano da Georgia informam nesta sexta (6/9) que o pai do adolescente de 14 anos que matou quatro pessoas em um ataque a tiros em uma escola local, foi preso: O atentado aconteceu na quarta (4).
Colin Gray, de 54 anos, responderá por quatro acusações de homicídio culposo, duas acusações de homicídio de segundo grau e oito de crueldade contra crianças. Segundo as autoridades, ele “permitiu conscientemente que seu filho tivesse acesso a armas”.
Já o filho dele, Colt Gray, 14, deve comparecer hoje a um tribunal para responder por quatro acusações de assassinato. Ele será julgado como adulto, como permite a lei estadual, afirmou Chris Hosey, diretor do Departamento de Investigação da Georgia.
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No dia do ataque, o adolescente abriu fogo contra colegas e professores na Apalachee High School. Ele matou quatro pessoas e deixou nove feridos antes de ser detido por policiais. Segundo a polícia, todos os feridos deverão se recuperar. Das quatro vítimas, duas eram alunos e duas, professores da escola. Eles foram identificados como Mason Schermerhorn, 14, Christian Angulo, 14, Richard Aspenwall, 39, e Christina Irimie, 53.
A Polícia investiga se arma usada no ataque foi um presente, segundo a rede CBS News. Colt Gray teria recebido o rifle AR-15 em dezembro de 2023.
Em 2023, Colt Gray e seu pai foram ouvidos pela polícia após o jovem publicar na internet que faria um ataque na escola. O pai disse que tinha armas de caça em casa, mas que seu filho não tinha “acesso não supervisionado a elas”. No relatório, o policial descreveu o garoto como “reservado” e “calmo” e disse que ele “garantiu que nunca fez nenhuma ameaça de atirar em nenhuma escola”.
O presidente Joe Biden e a candidata à presidência Kamala Harris lamentaram o ataque. Em comício, Kamala afirmou:
“É simplesmente ultrajante que todos os dias em nosso país, nos Estados Unidos da América, os pais tenham que mandar seus filhos para a escola preocupados se seus filhos voltarão vivos ou não para casa”.
Já o candidato republicano, e ex-presidente, Donald Trump, chamou o atirador de “monstro doente e perturbado”.
Somente este ano, os EUA registraram 384 tiroteios em massa, classificados como incidentes com ao menos quatro vítimas, mortas ou feridas.
Com informações de UOL.