Nesta quinta-feira (30/11), a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP), apresentou ao Brasil, um convite formal para que o país faça parte do bloco, na condição de membro associado.
O assunto foi apresentado ao Ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira. Ele sinalizou que o governo Lula “confirmou nossa carta de cooperação” e que isso poderia ocorrer a partir de 2024.
O Planalto explicou que não se trata ainda de uma adesão e uma decisão final. Tanto o Itamaraty, como o Palácio do Planalto, confirmaram que não existe uma decisão por parte do Brasil ainda sobre a adesão.
O cartel conta com os principais exportadores de petróleo do mundo. O convite ao Brasil é para que faça parte do grupo de dez países considerados como “associados“. O Brasil não seria membro pleno nem teria o mesmo peso nos votos, mas poderia fazer parte dos debates.
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O bloco foi fundado nos anos 60 e reúne 13 produtores de petróleo, liderado pela Arábia Saudita e que conta ainda com os governos do Irã, Iraque, Venezuela e Emirados Árabes Unidos.
Segundo o príncipe da Arábia Saudita, Abdulaziz bin Salman bin Abdulaziz Al Saud, o tema de adesão do Brasil já era discutido no mais alto nível desde quando o ex-presidente do Brasil, Jair Messias Bolsonaro, visitou a Arábia em 2019.
Ele argumentou que a ideia do grupo não é controlar a oferta global nem “conformar cartel“, mas “discutir o gerenciamento da oferta, estabilizar o suprimento e evitar a destruição de riqueza nos países produtores“.
Segundo o saudita, a Opep “aprendeu com os eventos do passado”, quando tentou controlar a demanda e causou dois choques do petróleo em 1973 e 1979.
*Com informações do UOL