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OMS classifica adoçante aspartame como potencialmente cancerígeno

Classificação da OMS é baseada em estudos e testes com animais; aspartame é usado em bebidas industrializadas e vários outros produtos.

A Agência Internacional de Pesquisa sobre o Câncer (Iarc), órgão vinculado à Organização Mundial da Saúde (OMS), publicou um relatório nesta quinta, 13, no qual classificou o adoçante artificial aspartame como um composto “possivelmente cancerígeno para seres humanos”. Ele entrou no grupo 2b, do qual também fazem parte o extrato de aloe vera, as radiações eletromagnéticas e o digoxina, um medicamento indicado no tratamento de insuficiência cardíaca.

O aspartame entrou no grupo porque a Iarc encontrou evidências limitadas de que ele causa câncer em humanos – mais especificamente o carcinoma hepatocelular, que é um tipo de câncer de fígado. As evidências foram baseadas em testes com animais e estudos.

Mary Schubauer-Berigan, representante da Iarc, afirmou:

“Temos evidências limitadas, e para um tipo de câncer. Portanto, essa classificação representa mais um chamado para que a comunidade científica realize mais pesquisas com o objetivo de entender melhor o potencial carcinogênico do aspartame”.


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Mesmo com esse alerta, com base nessas evidências o Comitê Conjunto de Especialistas em Aditivos Alimentares (JECFA) da Organização para a Alimentação e a Agricultura (FAO) concluiu que ainda não há motivos para alterar o limite máximo de ingestão diária de aspartame, que é de 40 mg por quilo de peso da pessoa.

O aspartame é um dos adoçantes artificiais mais populares. Ele é 200 vezes mais doce do que o açúcar e entra na fórmula de vários produtos. Além de bebidas industrializadas, sorvetes, iogurtes, gomas de mascar, confeitos, molhos e outras guloseimas também são elaborados com a substância.

O oncologista Pedro Exman, do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, comentou a entrada do aspartame no grupo 2b. Ele afirmou:

“Essa lista não é algo que mostra uma relação direta, mas, sim, levanta uma bandeira de alerta”.

No cenário ideal, segundo especialistas, os adoçantes artificiais (de maneira geral) deveriam ser utilizados somente por pessoas que precisam deles por condições de saúde, como no caso de pacientes com diabetes do tipo 2. E, mesmo assim, sob orientação de um nutricionista ou médico.

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A Agência Internacional de Pesquisa sobre o Câncer (Iarc), órgão vinculado à Organização Mundial da Saúde (OMS), publicou um relatório nesta quinta, 13, no qual classificou o adoçante artificial aspartame como um composto “possivelmente cancerígeno para seres humanos”. Ele entrou no grupo 2b, do qual também fazem parte o extrato de aloe vera, as radiações eletromagnéticas e o digoxina, um medicamento indicado no tratamento de insuficiência cardíaca.

O aspartame entrou no grupo porque a Iarc encontrou evidências limitadas de que ele causa câncer em humanos – mais especificamente o carcinoma hepatocelular, que é um tipo de câncer de fígado. As evidências foram baseadas em testes com animais e estudos.

Mary Schubauer-Berigan, representante da Iarc, afirmou:

“Temos evidências limitadas, e para um tipo de câncer. Portanto, essa classificação representa mais um chamado para que a comunidade científica realize mais pesquisas com o objetivo de entender melhor o potencial carcinogênico do aspartame”.


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No cenário ideal, segundo especialistas, os adoçantes artificiais (de maneira geral) deveriam ser utilizados somente por pessoas que precisam deles por condições de saúde, como no caso de pacientes com diabetes do tipo 2. E, mesmo assim, sob orientação de um nutricionista ou médico.

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Ivanildo Pereira
Ivanildo Pereira
Repórter de política na Rede Onda Digital Jornalista formado pela Faculdade Martha Falcão Wyden. Política, economia e artes são seus maiores interesses.

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