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Em novo pedido de liberdade, defesa de Daniel Alves cita “jogo erótico” com vítima

Em novo pedido de liberdade, defesa de Daniel Alves cita “jogo erótico” com vítima

Daniel Alves, jogando pelo Pumas do México.

A defesa do ex-lateral direito da seleção brasileira Daniel Alves, preso desde 20 de janeiro, entrou com novo pedido de liberdade provisória do atleta junto à justiça espanhola. Ele já teve dois pedidos negados anteriormente.

Os advogados citam no pedido que se observam nas imagens gravadas pelas câmeras de segurança da boate VIP onde ocorreu o estupro no final do ano passado “claramente dois adultos desenvolvendo um jogo erótico preliminar ao coito”.

O documento também afirma:

“Em algum momento, se vê a jovem colocando-se de costas ao atleta, contorcendo-se e roçando os glúteos em movimento com a zona pélvica do denunciado ao ritmo da música”.


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As imagens de vídeo da boate na noite do ocorrido, captadas entre Alves e a modelo de 23 anos que o acusa de estupro, estão protegidas por sigilo judicial. Os primeiros minutos mostram a denunciante com duas mulheres na área VIP (uma amiga e uma prima), e as três dançam com Daniel Alves e Bruno Brasil, o amigo que acompanhava o jogador naquela noite.

Depois, as três mulheres conversam entre si, de costas para Daniel Alves e Bruno. Pouco depois, Daniel vai até a porta do banheiro privativo. As câmeras não mostram a porta, mas é possível ver os pés dele refletidos em um espelho. A denunciante olha em direção à porta do banheiro pelo menos três vezes antes de ir ao encontro dele.

Após cerca de 15 minutos, é possível ver o jogador sair do banheiro: ele fica sempre de costas para a porta. A mulher sai momentos depois, conversa rapidamente com a prima e deixa a área VIP. Já no corredor de acesso da discoteca, as câmeras mostram a mulher e a prima se abraçando e, então, a abordagem do segurança do local.

Durante os 15 minutos no banheiro, teria acontecido o estupro. A defesa de Daniel Alves alega que a relação foi consensual, já a denunciante relata que o ato foi forçado, e aponta uma lesão no joelho como prova da coerção sexual.