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Na ONU, representante de Israel compara líder iraniano a Adolf Hitler

O representante de Israel na Organização das Nações Unidas (ONU), Gilad Erdan, comparou o regime do Irã à Alemanha nazista e o aiatolá Ruhollah Khomeini, líder da Revolução Iraniana, de 1979, a Adolf Hitler.

A fala ocorreu no domingo (14/04), durante reunião emergencial do Conselho de Segurança da ONU, em Nova York, nos Estados Unidos, depois das agressões do Irã contra Israel, entre a noite desse sábado (13/04) e a madrugada deste domingo, em resposta ao ataque de Israel contra o consulado iraniano na Síria, no início deste mês.

Israel e Irã acusaram um ao outro de ser a principal ameaça à paz no Oriente Médio, cada um instando o Conselho de Segurança a impor sanções contra seu inimigo declarado.

“O regime islâmico de hoje não é diferente do Terceiro Reich, e o aiatolá Khomeini não é diferente de Adolf Hitler”, declarou Erdan. A sessão, convocada na manhã deste domingo (14) e que durou cerca de 1 hora e 25 minutos, terminou sem consenso sobre as agressões iranianas.


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Para Erdan, os ataques iranianos ultrapassaram todos os limites e Israel tem o direito legal de se defender. O representante pediu, ainda, que o Irã seja banido da ONU e receba sanções.

“Em vez de gritar ‘sieg heil’ [saudação nazista que significa “viva a vitória”], esses islãs nazistas radicais gritam ‘morte para Israel, para a América, para a Inglaterra’. Assim como o regime nazista, o regime dos aiatolás espalha morte e destruição em todos os lugares que toca. Tal como o Terceiro Reich e os seus brutais oficiais da SS [polícia nazista], o regime iraniano não só espalha o mal por outros países, mas também atormenta e assassina os seus próprios cidadãos”, continuou Erdan.

O israelense estendeu, ainda, as críticas ao secretário-geral da ONU, António Guterres.

“Por que você não usou todos os meios possíveis para condenar o Irã e exigir o cumprimento das regras? Por que você estendeu o tapete vermelho para esses jihadistas genocidas? Por que você os trata como se eles estivessem interessados na redução da escalada da violência quando sabe que o oposto é verdadeiro?”, declarou.

Resposta do Irã

Em retorno, o representante do Irã na ONU, Amir Saeid Iravani, afirmou que o país agiu em autodefesa e que mirou apenas alvos militares.

“O Irã atuou inteiramente no exercício do direito inerente à autodefesa, conforme descrito no artigo 51º da Carta da ONU e reconhecido pelo direito internacional”, destacou o iraniano.

Iravani criticou o posicionamento das potências ocidentais, que teriam “optado, mais uma vez, por fechar os olhos à realidade e ignoraram as causas profundas que contribuem para a situação atual”. Para ele, Estados Unidos, Reino Unido e França agem de “maneira hipócrita”.

Segundo Iravani, depois dos ataques israelenses ao consulado iraniano na Síria, o Irã notificou a ONU sobre o direito de autodefesa e de resposta às agressões.

“Apelamos a este conselho para denunciar veementemente o ato criminoso e terrorista injustificado. O Conselho de Segurança falhou no seu dever de manter a paz e a segurança internacionais”, criticou.

O representante iraniano acusa Israel de cometer “genocídio” na Faixa de Gaza e de ser o responsável pelo conflito na região, ao atacar o povo palestino.

 

*com informações da AFP e UOL.

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