Na noite de quarta (28/5), o bilionário Elon Musk anunciou no X, sua rede social, que seu período como funcionário especial do governo do presidente americano Donald Trump está “chegando ao fim”.
Na postagem, ele agradeceu ao presidente Donald Trump pela “oportunidade de reduzir gastos desnecessários” e disse que a missão do polêmico Departamento de Eficiência Governamental (Doge, na sigla em inglês), liderado por ele, “só se fortalecerá com o tempo”, quando se tornar um modo de vida.
Veja abaixo:
A saída do empresário do governo norte-americano, após 130 dias da administração Trump, já era esperada desde o início do mês, devido aos problemas enfrentados pela Tesla, a fabricante de veículos elétricos da qual o bilionário é dono. A empresa apresentou queda de 71% no primeiro trimestre deste ano no lucro.
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Musk e o Doge: Ações do departamento causaram polêmicas
O bilionário entrou para o governo Trump para comandar o departamento que visava aumentar a eficiência das agências do governo. Para tal, promoveu demissões em massa e cortes orçamentais em diversas agências e entidades federais.
Uma reportagem-denúncia publicada pela revista Times, em fevereiro, detalhou como o Doge atacou várias agências governamentais, incluindo a USAid, o US Digital Service e o Office of Personnel Management (OPM), com corte de orçamentos, a remoção de funcionários de carreira e a aquisição de acesso a sistemas de computadores.
Segundo a revista, as ações do Doge afetaram diretamente a prestação de serviços essenciais, como ajuda externa, programas de saúde pública e esforços ambientais.
A equipe liderada por Musk não possuía mandato legal claro e era composta por funcionários temporários. Agora, com a saída do seu líder, o futuro do departamento é incerto.
*com informações de Metrópoles