Foi divulgado pelo jornal inglês The Independent nesta sexta, 20, a história de uma mulher que fez por dois anos um tratamento contra câncer de pele, e depois descobriu que nunca teve a doença. Ela então buscou indenização por negligência médica.
A maquiadora de teatro Megan Royle, de 33 anos e moradora de Londres, na Inglaterra, foi diagnosticada com câncer de pele em 2019 por médicos do Chelsea & Westminster Hospital. Os médicos identificaram uma verruga em seu braço, que afirmaram ser um melanoma.
Megan foi então encaminhada para a unidade especializada em câncer do The Royal Marsden Hospital, em Londres, e começou o tratamento. Ela foi submetida a imunoterapia, congelou óvulos por conta do risco para a fertilidade e ainda teve que passar por uma cirurgia que deixou uma cicatriz com quase 20 centímetros no braço.
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Em 2021, ela precisou se mudar e a equipe do novo hospital onde ela buscou tratamento analisou seus exames e descobriu que Megan nunca teve a doença.
Esta semana, a maquiadora conseguiu um acordo extrajudicial para ser ressarcida pelos anos de tratamento e os transtornos que acumulou desde o primeiro diagnóstico. Seu advogado afirmou que o diagnóstico causou “profundo impacto psicológico” sobre sua cliente.
Ao conseguir o acordo, Megan afirmou:
“Você simplesmente não pode acreditar que algo assim possa acontecer, e até hoje não tive uma explicação de como e por que isso aconteceu. Passei dois anos acreditando que tinha câncer, passei por todo o tratamento e então me disseram que não havia câncer algum”.
Em nota, um porta-voz da Royal Marsden NHS Foundation Trust pediu desculpas à mulher e disse estar satisfeito que um acordo foi alcançado.
Com informações de UOL.