Faleceu nesta quinta, 28, o ator irlandês Michael Gambon. A morte dele foi confirmada por uma declaração emitida pela agente de relações públicas Clair Dobbs. Segundo a agência de notícias PA Media, ele morreu “pacificamente no hospital”. Gambon tinha 82 anos.
Veterano dos palcos e das telas, o ator ganhou uma legião mundial de fãs ao viver o mago Alvo Dumbledore, diretor da escola de magia de Hogwarts, nos filmes do bruxo “Harry Potter”. A saga cinematográfica de Potter virou um dos maiores sucessos da história do cinema.
Gambon foi o segundo ator a interpretar Dumbledore na versão cinematográfica de “Harry Potter”. Ele assumiu o papel em 2004 depois da morte do primeiro intérprete do personagem, o ator Richard Harris, em 2002. Gambon viveu Dumbledore em seis filmes da saga.
Leia mais:
VÍDEO: Sessão do filme “Barbie” acaba com briga entre mulheres em SP
Morre o ator escocês Robbie Coltrane, o Hagrid da saga Harry Potter
O ator nasceu em 19 de outubro de 1940, em Dublin, na Irlanda, filho de mãe costureira e pai engenheiro. Gambon deixou a escola aos 15 anos para iniciar um aprendizado de engenharia e aos 21 estava totalmente qualificado. No entanto, ele também foi membro de um grupo de teatro amador e sempre soube que atuaria, segundo o próprio ator disse ao jornal “The Herald” em 2004.
Em 1962, ele se tornou um dos membros fundadores do National Theatre no Old Vic. Seguiu-se uma carreira muito bem sucedida nos palcos ingleses. Na década de 1980, o ator passou a fazer sucesso na TV estreando o seriado “The Singing Detective”. O desempenho lhe rendeu um de seus quatro BAFTAs.
Ao longo da carreira, ele também ganhou três prêmios Olivier e dois prêmios Screen Actors Guild Awards, e foi condecorado pelo Império Britânico em 1998, tornando-se Sir.
Fora Dumbledore, outros papeis de destaque na carreira do ator foram o líder psicótico da máfia em “O Cozinheiro, o Ladrão, Sua Mulher e o Amante”, de Peter Greenaway, em 1989, e o idoso rei George V, em “O Discurso do Rei”, de Tom Hooper, em 2010. Ele também atuou em alguns filmes hollywoodianos, como “O Informante” (1999), “A Lenda do Cavaleiro Sem Cabeça” (1999), “Pacto de Justiça” (2003) e “O Livro de Eli” (2010).