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Menino de 13 anos perde parte do intestino após engolir mais de 80 ímãs

Caso aconteceu na Nova Zelândia: Imãs se juntaram no intestino do garoto, causando necrose, e cirurgia foi necessária
28/10/25 às 10:21h
Menino de 13 anos perde parte do intestino após engolir mais de 80 ímãs

Raio-x abdominal do menino que engoliu entre 80 e 100 ímãs de alta potência (Foto: New Zealand Medical Journal).

Um menino de 13 anos foi hospitalizado após engolir dezenas de ímãs de alta potência, resultando na perda de parte de seu intestino. O caso aconteceu na Nova Zelândia e foi publicado no New Zealand Medical Journal.

Segundo as informações do relatório, o menino ingeriu entre 80 e 100 ímãs de neodímio, cada um medindo cinco milímetros por dois milímetros. Os ímãs de alta potência, frequentemente vendidos como acessórios de mesa para adultos, são pequenos, mas perigosos se ingeridos.

O adolescente passou quatro dias sentindo dor abdominal antes de procurar ajuda médica, informou o relatório. No hospital, ele contou aos médicos que havia engolido os ímãs aproximadamente uma semana antes.


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Exames revelaram que os ímãs haviam se agrupado em quatro correntes na parte inferior direita do abdômen, unindo diferentes seções do intestino com sua força magnética. A atração dos ímãs era tão forte que chegou a distorcer algumas das imagens dos exames.

Os médicos então procederam com uma cirurgia exploratória, na qual descobriram que as correntes de ímãs estavam causando necrose por pressão – morte do tecido por pressão prolongada – em partes do intestino delgado e grosso. Eles conseguiram remover os ímãs, mas o menino precisou ter parte do intestino removido. Ele passou oito dias se recuperando no hospital antes de receber alta, informou o relatório.

O menino disse aos médicos que comprou os ímãs na gigante varejista online Temu. Embora países como Nova Zelândia e Austrália tenham proibido permanentemente a venda de ímãs de alta potência, a fiscalização continua sendo um desafio. Os ímãs ainda estão amplamente disponíveis online a preços baixos, frequentemente sem necessidade de verificação de idade.

O relatório não informou porque o garoto ingeriu os ímãs.

*Com informações de CNN Brasil