O empresário e bilionário Mark Zuckerberg, CEO do Meta, participou de um encontro com funcionários nesta quinta-feira (30/1) e respondeu diversas perguntas, incluindo questionamentos sobre o apoio da empresa ao governo do presidente Donald Trump, que assumiu o cargo no último dia 20.
O CEO reforçou a adesão ao governo do republicano. “É a coisa certa a fazer”, declarou. A Meta é a empresa responsável pelas redes sociais Facebook, Instagram e WhatsApp.
Segundo Zuckerberg, o apoio a Trump visa possibilitar uma parceria produtiva com o governo americano, mas destacou que é fundamental para a Meta construir boas relações com governos de todo o mundo.
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“O governo pode estar se opondo ativamente a você, tentando atrapalhar e criar dificuldades, ou pode estar tentando ativamente ajudar a remover barreiras para o seu crescimento”, explicou o empresário.
O CEO da Meta acredita que 2025 será um ano crucial para iniciativas potencialmente transformadoras nos negócios da empresa, que deve focar em inteligência artificial e na expansão do metaverso.
Fim da checagem de fatos e novas diretrizes para o Facebook
Zuckerberg também anunciou mudanças nas políticas de moderação de conteúdo em suas redes sociais. O Facebook deixará de usar o sistema de checagem de fatos, adotando o modelo de “notas da comunidade”, já utilizado pelo X (antigo Twitter), do bilionário Elon Musk.
“É hora de voltarmos às nossas raízes, priorizando a liberdade de expressão. Chegamos a um ponto em que há muitos erros e muita censura. Estamos substituindo os verificadores de fatos por ‘notas da comunidade’, simplificando nossas políticas e focando na redução de equívocos. Estamos ansiosos por este próximo capítulo”, afirmou Zuckerberg.