O governo de Javier Milei, por meio de seu porta-voz, Manuel Adorni, confirmou nesta quinta-feira (21/12) que, diante as manifestações orquestradas por organizações sociais contra a atual administração argentina, enviará os custos da organização de segurança.
“A operação teve um custo alto e, quando terminarmos de quantificá-lo nas próximas horas, o boleto vai ser enviado para cada uma das organizações que participaram e que vão ter que assumir o custo que foi para todos os argentinos conseguir que o país esteja em paz e com as vias de circulação liberadas”, declarou Adorni.
Na última segunda-feira (18/12), um vídeo circulou com a ministra de Segurança da Argentina, Patricia Bullrich, anunciou que um novo protocolo contra bloqueios de rua por manifestantes, que organizações pagariam pelo custo das operações.
“O Estado não vai pagar pelo uso da força de segurança, as organizações terão que assumir os custos”, afirmou.
Marcado para quarta-feira (20/12), o protesto ocorreu de forma pacífica, com homens das forças de segurança do país, como a Gendarmeria Nacional e a Polícia Federal conseguindo impedir, na maior parte do tempo, que os manifestantes bloqueassem avenidas e se mantivessem perto das calçadas.
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Organizações de esquerda como Polo Obrero, Movimento Socialista dos Trabalhadores e Aposentados Insurgentes saíram às ruas para protestar contra cortes de gastos públicos anunciados pelo governo Milei.
Segundo as informações da CNN, houve poucos incidentes isolados, com pontos de empurra-empurra entre forças de segurança e manifestantes. Duas pessoas foram detidas e um policial acabou ferido.
*com informações CNN