Nesta segunda-feira (18/12), o governo paraguaio afirmou que retomou o controle do maior presídio do país após uma operação histórica e sem precedentes que deixou dez mortos.
Mais de 2.000 policiais e militares participaram da operação para realocar cerca de 700 detentos da superlotada prisão de Tacumbú, que era parcialmente controlada por um grupo criminoso local chamado “clã Rotela”.
Leia mais:
Fluminense vence e garante vaga na final do Mundial de Clubes
Trump planeja maior deportação da história americana
Santiago Peña, presidente do Paraguai, disse em uma mensagem que o policial Martín Mendoza morreu durante a operação junto com outros nove detentos. E cerca de trinta e seis policiais ficaram feridos.
“Durante décadas e com o conhecimento de todos, a prisão de Tacumbú se tornou um centro a partir do qual grupos criminosos operavam, planejando assaltos e distribuindo drogas (…) desmantelamos um esquema que permitia que eles continuassem a cometer crimes de dentro da penitenciária”, declarou Peña.
Por meio de uma rede social, a polícia informou que apreenderam fuzis, espingardas, revólveres, pistolas e munição, além de explosivos caseiros, dinamite em gel e armas brancas que estavam em posse dos presos.
Armando Rotela, líder do grupo que controlava parte da prisão, foi transferido para uma unidade de segurança máxima. O “clã Rotela” é acusado de ser responsável por um motim em outubro, no qual os presos detiveram uma dezena de funcionários da penitenciária e causaram um incêndio em parte das instalações.