Os Estados Unidos mataram o líder da milícia armada Kataib Hezbollah, apoiada pelo Irã, com um bombardeio de drone em Bagdá, capital do Iraque, nesta quarta-feira (07/02). O bombardeio faz parte uma série de ataques que o governo norte-americano, de Joe Biden, tem realizado como resposta ao ataque de drone na Jordânia. O governo iraniano afirmou que revidaria qualquer ataque feito pelos EUA
O Pentágono confirmou que o homem morto era um líder do Kataib Hezbollah, milícia armada que integra as Brigadas Hezbollah e que seria responsável pelo ataque com drone na Jordânia no mês passado, que matou três soldados americanos e feriu mais de 40 soldados.
“As forças norte-americanas realizaram um ataque unilateral no Iraque em resposta aos ataques contra os militares norte-americanos, matando um comandante do Kataib Hezbollah responsável pelo planejamento direto e pela participação em ataques contra as forças norte-americanas na região”, afirmou um comunicado das Forças Armadas dos EUA.
O comunicado das Forças Armadas não menciona o nome do comandante do Kataib Hezbollah e informa que não há indícios de vítimas civis. Duas fontes de segurança ouvidas pela Reuters sob a condição de anonimato, disseram que o comandante morto seria Abu Baqir al-Saadi, que estava dentro de um veículo.
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Uma das fontes afirmou que três pessoas estavam no veículo atacado e morreram. Ainda segundo a fonte, o veículo era usado pelas Forças de Mobilização Popular (PMF, em inglês) do Iraque, uma agência de segurança composta por dezenas de grupos armados, muitos deles próximos do Irã.
De acordo com oficiais dos EUA ouvidos pelo “New York Times“, o ataque foi um golpe “dinâmico” no comandante da milícia, que já era monitorado pela inteligência norte-americana. Os oficiais ainda indicaram que o país poderia atacar outros líderes e comandantes de milícias xiitas futuramente.
Ao menos 39 combatentes pró-Irã foram mortos nesse ataque, foram 16 mortos e 25 feridos no Iraque, segundo o governo iraquiano, e 23 mortos na Síria segundo o Observatório Sírio para os Direitos Humanos (OSDH).