O tribunal de recurso do 9º distrito de São Francisco, nos Estados Unidos, recusou um novo pedido de indenização solicitado por Kathryn Mayorga a Cristiano Ronaldo. O processo de acusação, do jogador português, de violência sexual, impetrado pela norte-americana teria acontecido em um hotel em Las Vegas, nos Estados Unidos, em 2009.
O caso estava arquivado desde 2022, e foi reaberto após o vazamento de conversas entre o jogador e sua defesa sobre a acusação. O advogado da modelo americana alegou quebra do acordo de confidencialidade e pedia cerca de US$ 25 milhões (aproximadamente de R$ 120 milhões), por danos civis, além da anulação de seu arquivamento.
O tribunal recusou o pedido alegando que a defesa de Mayorga agiu de forma contrária à lei ainda na época que o processo estava em aberto. Os advogados da mulher basearam-se em documentos confidenciais que continham conversas entre o jogador e sua respectiva defesa.
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Os trâmites
Em 2009, Mayorga tinha 25 anos quando conheceu Ronaldo em uma boate e foi com ele e outras pessoas para a suíte de um hotel em Las Vegas, onde acusa o jogador português de praticar a violência sexual.
Após um ano da denúncia contra Cristiano Ronaldo, foi assinado um termo de confidencialidade entre os dois, onde Kathryn Mayorga recebeu na época 375 mil dólares (aproximadamente R$1,8 milhão).
Em 2018, o processo foi reaberto no Tribunal Federal de Nevada, quando a denunciante quis incluir o acordo de confidencialidade como prova do estupro, mas a juíza responsável rejeitou o pedido.
Os advogados consideram um erro da Justiça e usam como argumento para anular o arquivamento e reabrir a ação.
O jogador português afirma que o relacionamento com a modelo foi consensual e seus advogados argumentaram, e a juíza concordou, que “o acordo de confidencialidade é produto de discussões privilegiadas entre advogado e cliente, e que não há garantia de que sejam autênticos e não podem ser considerados como prova”.
*com informações BOL e GZH