Uma jovem que se identifica como Julia Faustyna, e que diz ser polonesa, vem causando comoção nas redes sociais ao afirmar ser Madeleine McCann, menina inglesa que desapareceu em Portugal em 2007, quando tinha 3 anos. O desaparecimento de Madeleine comoveu o mundo e até hoje desperta o interesse do público.
A moça criou a conta ‘iammadeleinemccann’ (eu sou Madeleine McCann), que apareceu na terça-feira (14) no Instagram e já tem mais de 87 mil seguidores e 34 publicações. Depois, reações aos vídeos dela viralizaram no TikTok.
Ela tem 21 anos e diz não ter memória da maior parte da sua infância, por sofrer de “amnésia pós-traumática”. No entanto, em seus vídeos ela garante ter recordações de férias em um país quente com apartamentos brancos e onde viu “tartarugas bebês”. Também diz querer fazer um teste de DNA para compará-lo com o dos pais da menina, Gerry e Kate McCann.
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A jovem afirma nas redes sociais que vive em Breslávia, na Polônia. Na conta, Julia também declara que foi vítima de um “pedófilo alemão” que ainda teria relações com a sua família. Ela publica fotos comparando a sua aparência com a de Madeleine, apontando traços como uma marca no olho, verrugas no mesmo lugar, e até orelhas semelhantes e covinhas na bochecha.
A mãe de Julia desmente o fato dela ser Madeleine e diz ter vídeos e fotos da filha quando criança.
Madeleine McCann desapareceu em 3 de maio de 2007, enquanto a família passava férias num resort na Praia da Luz, em Algarve, Portugal. Os pais saíram para jantar naquela noite e deixaram a menina e o irmão dormindo no quarto, enquanto se revezavam para checar os dois. Nos meses seguintes, tanto autoridades portuguesas quanto inglesas se envolveram no caso. Os pais chegaram a ser considerados suspeitos por um tempo, mas foram posteriormente inocentados.
Em 2020, foi preso um suspeito: o pedófilo alemão Christian Brueckner foi apontado como autor do crime. A polícia alemã que o prendeu trabalha com a suposição de que ele matou Madeleine. Brueckner viveu nos arredores da Praia da Luz entre 1995 e 2007 e já foi condenado por diversas agressões sexuais, inclusive contra crianças. Em maio de 2022, ele foi indiciado pelo crime, quando ele estava perto de prescrever.
Em 2019, a Netflix lançou a minissérie documental “O Desaparecimento de Madeleine McCann” sobre o caso, e a produção foi sucesso de audiência em todo o mundo.