O Japão emitiu nesta segunda, 1º de janeiro, um alerta para risco de um “grande tsunami” na costa oeste do país após uma série de terremotos atingir a região. O serviço meteorológico japonês informou que o mais forte destes tremores chegou a atingir magnitude 7,6 na escala Richter.
Por conta dos tremores, Rússia, Coreia do Norte e Coreia do Sul também emitiram alertas por tsunami em seus países.
O terremoto de magnitude 7,6, ocorreu na cidade de Anamizu, na região de Ishikawa, na costa oeste do Japão. Segundo o porta-voz do governo japonês, Hayashi Yoshimsa, casas em Ishikawa foram destruídas, e militares já foram enviados para ajudar no resgate de vítimas. Até o momento desta notícia, ainda não havia informações sobre vítimas.
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Segundo autoridades, ondas de até 5 metros podem atingir a região de Ishikawa. Este é o primeiro alerta de tsunami emitido desde a tragédia na usina nuclear de Fukushima, que ficou inundada em 11 de março de 2011 após um terremoto e tsunami atingirem a região, na costa leste do Japão. Vinte mil pessoas morreram na ocasião. Naquele tsunami, as ondas alcançaram 15 metros de altura.
Os alertas reacenderam os temores por uma nova tragédia nuclear no país. Há usinas com reatores ativos na região atingida pelos terremotos desta segunda, mas a Autoridade de Regulação Nuclear do Japão afirmou que nenhuma irregularidade foi registrada nas usinas nucleares ao longo do Mar do Japão, na costa oeste, disse o porta-voz do governo japonês durante coletiva em Tóquio.
Na cidade de Wajima, a poucos quilômetros do epicentro do tremor, pessoas registraram danos e ruas rachadas, Ondas de 1,20 metro foram observadas na região.
O terremoto também provocou interrupção da energia elétrica e do transporte ferroviário e aéreo na região afetada.
*Com informações de G1