O Ministério da Saúde da Faixa de Gaza confirmou nesta segunda-feira (6) que já passa de 10 mil o número de mortos em Gaza, desde que Israel lançou a sua ofensiva militar após os ataques de 7 de outubro. O conflito irá completar um mês nesta terça-feira (7).
Ashraf Al Qudra, porta-voz do Ministério, confirmou a morte de 10.022 palestinos, destes, 4.104 crianças, 2.641 mulheres e 611 idosos. Os números sugerem que cerca de três quartos dos mortos são referente a população vulnerável. Além desses, ao menos 25.408 pessoas feridas foram relatadas.
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O Gabinete dos Direitos Humanos das Nações Unidas afirmou que os ataques da semana passada ao maior campo de refugiados de Gaza “poderiam constituir crimes de guerra”, dada a escala de vítimas e destruição.
Israel afirmou que tem como alvo agentes do Hamas em Gaza, acrescentando que o grupo “incorpora intencionalmente os seus bens em áreas civis” e “utiliza civis como escudos humanos”, uma defesa partilhada por responsáveis norte-americanos.
Quase 1,5 milhão de habitantes de Gaza já foram deslocados, disse o Escritório das Nações Unidas para a Coordenação de Assuntos Humanitários (OCHA) na sexta-feira (3), com milhares de pessoas abrigadas em escolas e hospitais lotados com escassez de alimentos, água e energia.