O grupo radical libanês Hezbollah disse neste sábado (06/01) que disparou foguetes contra Israel, que por sua vez afirmou ter atingido uma “célula terrorista” em retaliação. Enquanto isso, importantes diplomatas dos Estados Unidos e da União Europeia visitam a região para impedir que a guerra se espalhe.
Dentro da Faixa de Gaza, as batalhas também continuaram, especificamente perto da cidade de Khan Younis, no sul do enclave, onde o Exército israelense afirmou ter matado três membros do grupo palestino Hamas, que governa a região densamente povoada.
Leia mais
Bolsonaro diz que 8/1 foi “armadilha da esquerda”
Condomínio em Porto Alegre que explodiu e feriu nove pessoas tem novo vazamento de gás
O secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken, e o mais alto diplomata da UE, Josep Borrell, estavam na região em missões separadas para tentar impedir o transbordamento da guerra na Faixa de Gaza, que já dura três meses, para o Líbano.
Sirenes de foguete soaram ao norte de Israel na manhã deste sábado, quando o Exército do país disse ter detectado cerca de 40 “lançamentos” do Líbano contra a região de Meron. Não há relatos de vítimas ou danos, por enquanto.
Já o Hezbollah afirmou ter atingido um importante posto de observação israelense com 62 foguetes em uma “resposta preliminar” à morte do vice-líder do Hamas, Saleh al-Arouri, na última terça-feira (02/01).
A região vive tensa desde a morte de Arouri, ocorrida por meio de um drone nos subúrbios de Beirute, em reduto do Hezbollah, aliado libanês do Hamas, em ataque atribuído a Israel.
O grupo islâmico libanês Jama’a Islamiya disse ter atirado duas rajadas de foguetes neste sábado contra Kiryat Shmona, no norte de Israel. Trata-se da terceira operação reivindicada pelo grupo militante sunita desde 7 de outubro. Os militares israelenses disseram ter respondido com um ataque com drone contra “a célula terrorista responsável pelos lançamentos“.
Caças e tropas israelenses também atingiram alvos do Hezbollah em Ayta ash Shab, Yaroun e Ramyeh, no sul do Líbano, de acordo com o setor militar, atingindo um posto de lançamento, instalações militares e “infraestrutura terrorista“.