A Força Aérea de Israel lançou, na madrugada desta sexta-feira (13/6) horário local, noite de quinta-feira (12/6) no horário de Brasília, um bombardeio contra alvos estratégicos no Irã, incluindo a usina nuclear de Natanz, considerada o centro do programa de enriquecimento de urânio iraniano. Moradores de Teerã relataram nas redes sociais a ocorrência de explosões em áreas residenciais da capital.
URGENTE: Israel realiza ataque em instalações nucleares do Irã pic.twitter.com/AbKR25nepX
— Rede Onda Digital (@redeondadigital) June 13, 2025
Em um pronunciamento gravado e divulgado logo após o início da operação, o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu classificou o momento como “decisivo na história de Israel” e justificou os ataques como uma ação necessária para conter “a ameaça iraniana à sobrevivência do Estado israelense”. Segundo ele, cientistas ligados ao programa nuclear iraniano também foram alvos e os bombardeios devem continuar “pelo tempo que for necessário”.
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De acordo com as Forças de Defesa de Israel (IDF), a primeira fase da ofensiva envolveu dezenas de caças e mirou “dezenas de alvos militares, incluindo instalações nucleares em diversas regiões do Irã”. O ministro da Defesa, Israel Katz, decretou estado de emergência e determinou o fechamento do espaço aéreo israelense como precaução contra possíveis retaliações.
A operação ocorre em meio ao aumento das tensões entre os dois países e ao avanço do programa nuclear iraniano, que, segundo autoridades militares israelenses, já teria capacidade de produzir até 15 ogivas nucleares em poucos dias. O governo iraniano reagiu suspendendo todos os voos com origem e destino ao aeroporto internacional de Teerã e convocou uma reunião de emergência logo após os ataques.
Os Estados Unidos afirmaram não ter envolvimento na ação militar. Segundo o secretário de Estado, Marco Rubio, Washington foi informado, mas não participou da ofensiva. A comunidade internacional acompanha com preocupação o agravamento do conflito e seus possíveis desdobramentos regionais.
*Com informações CNN e G1.