A ativista palestina Ahed Tamimi, de 22 anos, foi presa por “incitação ao terrorismo” na cidade natal de Nabi Saleh, nesta segunda-feira (6), na operação do Exército de Israel “que visava deter indivíduos suspeitos de envolvimento em atividades terroristas e incitação ao ódio”, no norte da Cisjordânia.
As informações são de um porta-voz do exército, que confirmou a prisão da jovem, conhecida desde os 14 anos quando mordeu um soldado israelense para impedir a prisão do irmão mais novo.
Além da mordida emblemática, dois anos depois, em dezembro de 2017, ela deu um tapa em um soldado israelense no quintal de sua casa. A ativista já foi detida anteriormente e depois condenada a oito meses de prisão.
Veja o vídeo de quando a ativista tinha 14 anos:
Ainda de acordo com o porta-voz “Tamimi foi transferida para as forças de segurança israelenses para mais interrogatórios” e justificou a prisão da jovem uma publicação atribuída a Tamimi que pedia o “massacre” de israelenses em “todas as cidades da Cisjordânia, Hebron e Jenin”.
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Em defesa da filha, Narimane Tamimi, a mãe da ativista, nega que ela tenha feito as postagens.
“Eles a acusam de ter publicado uma mensagem incitando a violência, mas Ahed não a escreveu”, declarou à AFP.
“Há dezenas de contas com a foto de Ahed, mas com as quais ela não têm qualquer vínculo. Quando Ahed tenta abrir uma conta nas redes sociais, ela é bloqueada imediatamente”, completou.
*com informações Metrópoles