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Irlanda, Noruega e Espanha reconhecem Estado palestino; Israel retira seus diplomatas dos países

Noruega, Irlanda e Espanha anunciaram reconhecimento do estado palestino e disseram que 2 estados é única solução para paz.

Na manhã desta quarta (22/5), os governos da Irlanda, Noruega e Espanha anunciaram o reconhecimento unilateral de independência e soberania do Estado palestino. Trata-se de um gesto diplomático em conjunto, e de grande impacto político.

Em consequência, Israel convocou seus embaixadores na Irlanda e Noruega para “consultas urgentes”, e alertou que “medida semelhante” pode ocorrer contra a Espanha — o posto na embaixada de Israel no país ibérico está vago.

Esta é a segunda medida de impacto mundial a colocar pressão sobre o governo de Benjamin Netanyahu nos últimos dias: No começo da semana, a procuradoria do Tribunal Penal Internacional divulgou o pedido para que os juízes considerem uma ordem internacional de prisão contra o primeiro-ministro de Israel, por crimes de guerra e contra a humanidade em Gaza.


Leia mais:

Evacuação da cidade de Rafah, na Faixa de Gaza, chega a 300 mil pessoas, diz Israel

Assembleia Geral da ONU aprova resolução para que Palestina seja membro das Nações Unidas


A esperança destes países é que o gesto seja seguido por outros países europeus e que coloque pressão nos Estados Unidos para rever sua posição como aliado incondicional de Israel. Na Europa, apenas nove países reconhecem a Palestina, e no G7, grupo dos países mais ricos do mundo, nenhum reconhece.

A lógica dessa medida é a de relançar a ideia de que a paz no Oriente Médio apenas poderá ocorrer com o estabelecimento de uma solução para a existência de dois Estados.

Ao anunciar o reconhecimento da Palestina, o primeiro-ministro espanhol Pedro Sánchez disse, diante do parlamento do país:

“Pedimos um cessar-fogo. Mas não é suficiente. O primeiro-ministro Benjamin Netanyahu se faz de surdo e continua castigando a população palestina. O que está claro é que Netanyahu não tem um projeto de paz. Lutar contra o Hamas é legítimo. Mas sua operação coloca a solução de dois Estados em sério perigo. O que faz apenas ampliar o ódio”.

Ele continuou:

“Só há uma solução: a criação de dois Estados. Tomamos essa decisão por paz, por justiça e por coerência. Não é uma decisão contra ninguém. Hamas não quer esse reconhecimento”.

Autoridades de Israel não mediram palavras ao comentar as decisões desses países. O ministro das Relações Exteriores, Israel Katz, declarou:

“Estou enviando uma mensagem clara à Irlanda e à Noruega. Israel não recuará contra aqueles que minam sua soberania e colocam em risco sua segurança.

Israel não vai aceitar isso em silêncio. Haverá outras consequências graves. Se a Espanha concretizar sua intenção de reconhecer um Estado palestino, uma medida semelhante será tomada contra ela.

A decisão de hoje envia uma mensagem aos palestinos e ao mundo: o terrorismo compensa. Depois que a organização terrorista Hamas realizou o maior massacre de judeus desde o Holocausto, depois de cometer crimes sexuais hediondos testemunhados pelo mundo, esses países decidiram recompensar o Hamas e o Irã reconhecendo um Estado palestino”.

*Com informações de UOL

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Na manhã desta quarta (22/5), os governos da Irlanda, Noruega e Espanha anunciaram o reconhecimento unilateral de independência e soberania do Estado palestino. Trata-se de um gesto diplomático em conjunto, e de grande impacto político.

Em consequência, Israel convocou seus embaixadores na Irlanda e Noruega para “consultas urgentes”, e alertou que “medida semelhante” pode ocorrer contra a Espanha — o posto na embaixada de Israel no país ibérico está vago.

Esta é a segunda medida de impacto mundial a colocar pressão sobre o governo de Benjamin Netanyahu nos últimos dias: No começo da semana, a procuradoria do Tribunal Penal Internacional divulgou o pedido para que os juízes considerem uma ordem internacional de prisão contra o primeiro-ministro de Israel, por crimes de guerra e contra a humanidade em Gaza.


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A lógica dessa medida é a de relançar a ideia de que a paz no Oriente Médio apenas poderá ocorrer com o estabelecimento de uma solução para a existência de dois Estados.

Ao anunciar o reconhecimento da Palestina, o primeiro-ministro espanhol Pedro Sánchez disse, diante do parlamento do país:

“Pedimos um cessar-fogo. Mas não é suficiente. O primeiro-ministro Benjamin Netanyahu se faz de surdo e continua castigando a população palestina. O que está claro é que Netanyahu não tem um projeto de paz. Lutar contra o Hamas é legítimo. Mas sua operação coloca a solução de dois Estados em sério perigo. O que faz apenas ampliar o ódio”.

Ele continuou:

“Só há uma solução: a criação de dois Estados. Tomamos essa decisão por paz, por justiça e por coerência. Não é uma decisão contra ninguém. Hamas não quer esse reconhecimento”.

Autoridades de Israel não mediram palavras ao comentar as decisões desses países. O ministro das Relações Exteriores, Israel Katz, declarou:

“Estou enviando uma mensagem clara à Irlanda e à Noruega. Israel não recuará contra aqueles que minam sua soberania e colocam em risco sua segurança.

Israel não vai aceitar isso em silêncio. Haverá outras consequências graves. Se a Espanha concretizar sua intenção de reconhecer um Estado palestino, uma medida semelhante será tomada contra ela.

A decisão de hoje envia uma mensagem aos palestinos e ao mundo: o terrorismo compensa. Depois que a organização terrorista Hamas realizou o maior massacre de judeus desde o Holocausto, depois de cometer crimes sexuais hediondos testemunhados pelo mundo, esses países decidiram recompensar o Hamas e o Irã reconhecendo um Estado palestino”.

*Com informações de UOL

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Ivanildo Pereira
Ivanildo Pereira
Repórter de política na Rede Onda DigitalJornalista formado pela Faculdade Martha Falcão Wyden. Política, economia e artes são seus maiores interesses.

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