Nesta sexta (18/10), o Hamas confirmou a morte de seu líder Yahya Sinwar por soldados de Israel, mas diz que o grupo não será derrotado. Sinwar, conhecido como “açougueiro de Gaza” e procurado há mais de um ano por Israel, era apontado como mentor dos ataques de 7 de outubro de 2023.
Basem Naim, membro sênior do gabinete político do Hamas, disse ao jornal inglês The Guardian que o o grupo não será derrotado com a morte dos seus líderes. Naim disse:
“Parece que Israel acredita que matar nossos líderes significa o fim do nosso movimento e da luta do povo palestino. O Hamas é um movimento de libertação liderado por pessoas que buscam liberdade e dignidade, e isso não pode ser eliminado”.
Khalil Hayya, chefe do Hamas em Gaza, também declarou:
“O martírio de Sinwar e dos líderes que o precederam só aumentarão a força e a resiliência do nosso movimento. O Hamas continuará até o estabelecimento do estado palestino em todo o solo palestino com Jerusalém como sua capital”.
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O Hamas também repetiu que só vai libertar os reféns sequestrados em 7 de outubro se Israel cumprir suas exigências. Entre elas, um cessar-fogo, a retirada das tropas de Gaza e a libertação de prisioneiros palestinos.
As forças de Israel já mataram pelo menos 14 líderes do Hamas e de seu aliado Hezbollah desde o ataque de 7 de outubro.
Yahya Sinwar foi morto por soldados israelenses que faziam patrulha em Gaza. Eles viram três homens fugindo de casa em casa em um bairro de Rafah, no sul de Gaza, e começaram uma perseguição. Eles só desconfiaram que o homem morto era Sinwar após uma varredura no local. A identidade dele foi confirmada após exame de DNA.
*Com informações de UOL