Com 311 votos a favor, e 114 contra, a Câmara dos Estados Unidos votou nesta sexta-feira (1º/12) pela expulsão (cassação de mandato) do deputado republicano George Santos, de Nova York, por violações éticas. O político responde por 23 acusações na Justiça dos Estados Unidos, entre elas, fraude eletrônica e lavagem de dinheiro.
Aos 35 anos, filho de brasileiros, o congressista entrou nos holofotes após a revelação do jornal The New York Times de ter modificado o currículo para concorrer às eleições; ele declarou ter diplomas da Universidade de Nova York e do Baruch College, mas as instituições de ensino negam que ele tenha estudado lá.
Santos admitiu que, de fato, realizou as alterações das quais foi acusado em outras negou a autoria e diz sofrer perseguição política. O ex-parlamentar agora é o primeiro membro do Congresso a ser expulso desde a Guerra Civil que não foi condenado por um crime e o sexto legislador expulso pela Câmara.
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O que acontece agora
De acordo com um ex-deputado da Câmara, uma expulsão é administrativamente tratada da mesma forma que uma vaga aberta por morte ou renúncia. O secretário da Casa assume o controle e toma decisões em nome do gabinete do deputado cassado.
O secretário informará o governador de Nova York que agora há uma vaga. Cabe então ao governador agendar uma nova eleição para substituí-lo.
*com informações Metrópoles