Nesta segunda-feira (23) um novo comboio de caminhões com ajuda de água, suprimentos e medicamentos se direcionou à Faixa de Gaza. Israel aceitou um cessar-fogo específico na região para que a ajuda entrasse, mesmo com ataques em outras regiões de Gaza.
Foi o terceiro dia seguido que caminhões entraram na passagem de Rafah, vindos do Egito. No sábado e domingo passaram 34 caminhões. O número de caminhões no comboio desta segunda (23) foi semelhante a cada um daqueles dias, segundo as informações do site Metrópoles.
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De acordo com a autoridades da Organização das Nações Unidas (ONU), no entanto, a necessidade seria de cerca de 100 caminhões diariamente para atender às necessidades essenciais em Gaza. As informações foram confirmadas por um trabalhador humanitário e duas fontes de segurança à agência de notícias Reuters.
Um alto representante da União Europeia, Josep Borrell, para os Negócios Estrangeiros e a Política de Segurança, discursa para que o material chegue em maior quantidade e mais rapidamente, devido o bloqueio extenso de Israel e o perigo de uma invasão terrestre em área palestina.
Borell também diz que os europeus continuam a discutir uma potencial “pausa humanitária”, com o objetivo de facilitar o fornecimento de ajuda aos civis palestino.
“O mais importante é pedir apoio humanitário para Gaza. “Nós, a União Europeia, aumentamos o nosso apoio, mas há filas e filas de caminhões à espera para entrar. Eles têm de entrar e tiveram de trazer coisas que são extremamente necessárias”, destacou o diplomata.
Prioridades na ajuda
De acordo com Borell a preeminente necessidade também de combustível para que “centrais elétricas e estações de dessalinização” funcionem em Gaza. Ele também, exigiu que os reféns sequestrados pelo Hamas seja libertados.
“Faz parte de qualquer passo em direção à desescalada e temos que começar a pensar em como relançar o processo político”, afirmou o diplomata.
Há os relatos de grupos de direitos humanos afirmam o material humanitário que chegaram no sábado e no domingo é pouco diante da catástrofe no local. Nas contas deles, há 2 milhões de pessoas a ponto de ficar totalmente sem água, com perigo de morrerem de fome.
A situação dos hospitais também são conflitantes, pois não contam com equipamentos ou energia para fazer funcioná-los. E chegaram a usar caminhões frigoríficos para manter os cadáveres, segundo o site.
*com informações Metrópoles