As quatro freiras sequestradas no estado de Imo, no sudeste da Nigéria, no último domingo, 21, foram libertadas, informou o diretor da fundação pontifícia “Ajuda à Igreja que Sofre”, Alessandro Monteduro, nesta terça-feira, 23.
As religiosas da Congregação das Irmãs de Jesus Salvador haviam sido raptadas por homens armados perto do eixo Okigwe-Umulolo, na rodovia Okigwe-Enugu, quando regressavam à comunidade depois de assistirem à missa.
Em comunicado, a secretária-geral da comunidade, irmã Zita Ihedoro, informou que as freiras Johannes Nwodo, Christabel Echemazu, Liberata Mbamalu e Benita Agu foram libertadas “sem condições” impostas pelos criminosos.
Geralmente, muitos dos reféns são libertados após o pagamento de um resgate, apesar de alguns já terem sido assassinados. “Nossos corações estão cheios de alegria”, ressaltou Ihedoro, agradecendo “pelas orações e pelo apoio moral nestes momentos difíceis”.
Nenhum grupo reivindicou a autoria do sequestro, mas esse foi o mais recente ato de violência em uma região da Nigéria onde as tensões separatistas estão aumentando e membros de igrejas cristãs têm sido cada vez mais alvos.
Segundo as autoridades locais, diversos crimes registrados nos últimos meses no sudeste do país africano foram atribuídos ao grupo Povos Indígenas de Biafra (Ibop), embora seus membros tenham negado a autoria dos delitos.