A França registrou novos protestos contra a reforma da previdência, aprovada sem ser votada pelos deputados, após decisão do presidente Emmanuel Macron.
Manifestantes entraram em confronto com a polícia em Paris e grevistas invadiram a sede do conglomerado de luxo LVMH, que controla marcas como Louis Vuitton e Dior. Segundo a prefeitura, cerca de 42 mil franceses foram às ruas na capital.
Os protestos de hoje são praticamente a última tentativa de pressão popular contra a reforma antes da decisão do Conselho Constitucional francês, que analisará amanhã constitucionalidade do texto. Trata-se da última etapa para sua implementação definitiva. Os nove integrantes da corte também devem se pronunciar sobre um pedido de referendo da oposição sobre a idade da aposentadoria — a reforma prevê a mudança de 62 para 64 anos.