Forças de segurança israelenses mataram um comandante palestino e outro combatente em um tiroteio na Cisjordânia ocupada nesta terça-feira, 9, disseram militares, provocando novos confrontos nos quais palestinos afirmaram que um jovem de 16 anos também foi morto.
As forças israelenses cercaram a casa de Ibrahim al-Nabulsi, um comandante sênior das Brigadas dos Mártires Al-Aqsa, da Fatah, há muito tempo na lista de procurados de Israel.
Al-Nabulsi, que estava no interior da casa, recusou-se a se render e foi morto junto com outro militante durante um tiroteio com as forças israelenses, que também usaram foguetes disparados manualmente no combate.
O tiroteio, na cidade de Nablus, no norte da Cisjordânia, foi o incidente mais letal na Cisjordânia desde que Israel e o grupo militante palestino Jihad Islâmica encerraram três dias de combate em Gaza, o pior em mais de um ano.
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Al-Nabulsi era membro da recém-formada Brigada Nablus, uma aliança militante palestina na cidade que também inclui homens armados da Jihad Islâmica. Horas após o tiroteio, dezenas de milhares de palestinos compareceram ao seu funeral e pediram vingança.
O tiroteio foi seguido por confrontos durante os quais os militares disseram que suas tropas responderam com fogo real contra palestinos, que jogaram pedras e explosivos contra soldados.
A Jihad Islâmica disse que um jovem de 16 anos foi morto enquanto participava de um confronto com tropas israelenses.
Autoridades de saúde palestinas confirmaram as três mortes e disseram que mais 40 pessoas ficaram feridas. Não houve relatos de vítimas israelenses.