O rapper americano Sean Combs, conhecido como P Diddy, firmou um acordo de confidencialidade de US$ 5 milhões (cerca de R$ 28,5 milhões) com Jonathan Oddi, ex-ator pornô que o acusou de tê-lo mantido como “escravo sexual”. A informação foi revelada pelo Daily Mail, que também divulgou uma imagem do suposto contrato, assinado em 2014, em Miami.
Oddi, que ganhou notoriedade ao invadir o resort Trump National Doral Golf Club, na Flórida, em 2018, chegou a se envolver em um tiroteio com a polícia após ser flagrado carregando uma bandeira dos EUA e proferindo críticas ao então presidente Donald Trump. Durante a prisão, ele fez uma série de declarações às autoridades, incluindo alegações de abuso sexual e manipulação por parte de P Diddy.
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“Eu fazia sexo com Cassie [Ventura] e Sean [Combs]. Basicamente, ele se masturbava e dizia o que eu deveria fazer com ela. Eu era como um escravo sexual. Para eles, era isso que eu era”, afirmou Oddi à polícia na ocasião.
O acordo de confidencialidade veio à tona em meio às recentes acusações de abuso e tráfico sexual enfrentadas por Combs na Justiça norte-americana. O documento teria sido firmado no mesmo período em que Oddi se divorciou da advogada Tonia Troutwine, que comentou o impacto da negociação em sua vida pessoal.
“Parece que ele se divorciou de mim porque havia recebido todo esse dinheiro, e eu não teria como reivindicá-lo”, disse ela ao Daily Mail. “Mas, de qualquer forma, nossas vidas já estavam seguindo caminhos diferentes.”
Segundo Tonia, o comportamento do ex-marido mudou após ele trocar apresentações como stripper por uma breve carreira no cinema adulto. Ela acredita que o encontro com Combs teria ocorrido em uma festa em Star Island, um dos endereços mais exclusivos de Miami Beach.