Cain Velásquez, ex-campeão dos pesos-pesados do UFC, foi condenado nesta segunda-feira (24/3) a cinco anos de prisão e quatro anos de liberdade condicional por tentativa de homicídio. A sentença foi aplicada por conta de um tiroteio ocorrido na Califórnia, em 2022. Desde então, o ex-lutador cumpria prisão domiciliar.
O caso aconteceu em 28 de fevereiro de 2022, quando Velásquez perseguiu e disparou contra a caminhonete de um homem suspeito de molestar seu filho de quatro anos. O alvo dos tiros era um dos donos da creche onde a criança estudava, em Santa Clara. Durante a perseguição, Velásquez atirou três vezes, mas atingiu o pai do suspeito no braço e no tórax.
Após a prisão, ele ficou detido na cadeia do condado de Santa Clara até novembro de 2022, quando foi solto sob fiança de um milhão de dólares (cerca de R$ 5,2 milhões na época). Em uma entrevista recente, o ex-campeão assumiu a responsabilidade pelo crime e reconheceu que suas ações colocaram outras pessoas em risco.
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Durante o julgamento, Velásquez recebeu apoio de figuras do MMA, incluindo Dana White e o brasileiro Fabricio Werdum, que enviaram cartas à Justiça em sua defesa.
Velásquez fez história no UFC ao derrotar Brock Lesnar e conquistar o cinturão dos pesos-pesados em 2010. Ele perdeu o título para Junior Cigano em 2011, mas o reconquistou no ano seguinte, permanecendo campeão até 2015, quando foi derrotado por Werdum. O ex-lutador se aposentou em 2019.