James Coddington foi executado na manhã de quinta-feira (25) em penitenciária de Oklahoma (EUA) pela morte de Albert Hale, em 1997, em meio a sua luta contra o vício em crack. O idoso, de 73 anos, foi morto a marteladas. Chamou atenção na imprensa americana o apetite do condenado à morte na sua última refeição: James comeu dois cheeseburgers, dois sanduíches de peixe empanado e duas porções grandes de batatas fritas, acompanhados de refrigerante grande.
O condenado, que tinha 50 anos, recebeu injeção letal e foi declarado morto às 10h16m.
Seus advogados e defensores esperavam que seu remorso pelo assassinato, sua educação extremamente traumática e sua reabilitação no corredor da morte o salvassem. Mas o governador republicano Kevin Stitt não pôde ser convencido e recusou seu pedido de clemência.
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“Para toda a minha família e os amigos, os advogados, todos que estiveram ao meu redor e me amaram, obrigado”, disse o detento enquanto era amarrado a uma maca dentro da câmara mortuária. “Governador Stitt, não o culpo e o perdoo”, acrescentou ele antes do início do processo.
A execução de James Coddington foi a primeira de mais de duas dúzias que autoridades estaduais planejam realizar até dezembro de 2024, a um ritmo de cerca de um condenado executado por mês, contou reportagem da CNN.
Os opositores da pena capital argumentam que há questões pendentes sobre a inocência de alguns presos ou a aptidão mental para a execução, disseram seus advogados, e os críticos apontaram para a história recente de aplicações de injeção letal malfeitas. Esses problemas – que remontam à execução de Clayton Lockett em 2014, que se contorceu e gemeu na maca por 43 minutos antes de sofrer um ataque cardíaco – levaram as autoridades a suspender as execuções durante as investigações e revisões da pena capital no estado.
*Via Extra